O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste fim de semana que conceder um indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria sua primeira medida caso chegasse ao Palácio do Planalto. A declaração reforça o alinhamento político do ex-ministro da Infraestrutura com Bolsonaro, inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio, em referência aos processos que o ex-mandatário responde na Justiça.
Apesar da fala, o governador voltou a negar a intenção de disputar a Presidência da República em 2026. “Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente. O último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís”, afirmo
Pesquisas eleitorais
Mesmo sem confirmar candidatura, Tarcísio aparece como principal nome da direita para suceder Bolsonaro. Uma pesquisa AtlasIntel, divulgada em 28 de agosto, mostra o presidente Lula (PT) com 44,1% das intenções de voto em um cenário de primeiro turno contra o governador paulista, que teria 31,8%.
Em eventual segundo turno, há empate técnico, com Tarcísio numericamente à frente: 48,4% a 46,6%.
Contexto político
Aliado próximo de Bolsonaro, Tarcísio desponta como favorito entre bolsonaristas para representar o campo da direita em 2026. A negativa do governador sobre uma candidatura, contudo, é vista por analistas como parte da estratégia de manter o foco em sua gestão em São Paulo enquanto o cenário eleitoral se define.
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